sexta-feira, 26 de agosto de 2011


Ela: Tudo o que eu mais queria era estar aí, pra te abraçar sabe, aqueles abraços que a gente só escuta as respirações, que sem nenhuma palavra, conseguem dizer tudo. Queria poder olhar nos seus olhos, chorar ao teu lado, eu gosto tanto de você, queria ter seus olhos nos meus olhos, os seus lábios nos meus. Sei que um dia a gente vai se encontrar, imagina, o que será que nós vamos sentir, imagina que louco eu sentindo seu abraço.
Ele: (silêncio) .. Eu te amo.

terça-feira, 16 de agosto de 2011


“Eu sinto a sua falta, não vou negar e nem tentar mentir para todos. E quando esse vazio dói, quando eu não consigo mais aguentar a dor eu visto seu casaco, sim.. ele ainda está com seu cheiro. Você pode rir, mas ontem mesmo procurei a amostra de seu perfume e botei ele, apenas para relembrar quando você estava aqui. Diminui um pouco da saudade, sabia? Ameniza a dor, mas quando acordo é a sua voz ao telefone que eu quero ouvir. E mesmo com essa dor que aos poucos aumenta e diminui eu não quero de volta. Eu sei que nunca seriamos como antes, você lembra? Lembra de nós? Lembra de mim?
Lembra como eramos felizes e nos davamos bem? Você jogou tudo fora por uma noite. Você ao menos se arrepende? São perguntas que você já me respondeu, e sim eram as palavras que eu queria ouvir, mas eu não precisava. Poque eu sabia que uma hora ia acontecer, só estavamos adiando e isso era errado. Para que repitir os mesmos erros?”

Tá foda ter que fingir que eu não to nem aí se te vejo com outra. Tá foda esperar por uma ligação que nunca acontece.Tá foda até quando eu não te vejo. Eu não sei quantos anos a gente finge que tem, mas a gente não é adulto o suficiente pra conversar como deveria. Eu não sei e se soubesse também não saberia explicar. O que eu sei é que tá foda te ver e não poder te querer. Ainda ter seu telefone e não poder te ligar. O que eu sei é que por meia dúzia de atitudes idiotas, a gente nunca mais se falou. Meia dúzia e duas pessoas idiotas. Isso não combina comigo. Fingir que nada aconteceu, fingir que não te conheço, fingir que não te vejo e fingir que não te quero. Pro
inferno com esse negócio. Já devo ter te contado que sou péssima atriz. Finjo pra mim mesma e nem eu acredito. E não acredito que você não me quer mais. Não acredito que a gente daria certo por mais que uma noite de festa. Não acredito
na gente, na verdade. E, mesmo assim, não acredito que seja o fim. Na verdade, não sei mais em que acredito. Eu, que já acreditei em você mas não acredito em mim. Você sempre foi uma boa companhia e um papo inteligente. Eu sempre fui uma piada nos momentos trágicos e um carinho no seu cabelo. E, por mais que eu nunca tivesse acreditado num final feliz pra gente, eu nunca imaginei que o desfecho fosse esse. Nunca imaginei que nosso orgulho fosse separar a gente.

sábado, 13 de agosto de 2011


“Estou aqui, no mesmo lugar de sempre. Lembrando de como seus olhos estavam brilhando esta manhã. De como eu estava triste e de como você me fez bem. Acredite, eu não queria me apaixonar por ninguém além de mim mesma porque eu sabia que iria foder tudo. Está frio e com certeza nada pode substituir o calor do teu corpo. Já te disse como o teu sorriso é lindo? Consegue me acalmar quando a minha vontade é de gritar pro mundo inteiro. Tem noção de quantas vezes eu fui a sua última escolha? Tem noção de como eu me culpo por não significar tudo para ti? Será que se lembra de mim? Eu sofri por você esse tempo todo, eu não signifiquei nada para você, pra ser exata. Você tem essamania de olhar pro chão quando fica sem respostas para as minhas perguntas, e de deixar o seu cabelo bagunçado mais do que o normal quando fica nervoso. Quando você fica com sono, seus olhos diminuem bastante de tamanho. Quando você fica feliz, a sua capacidade de dizer palavrões aumenta em mil vezes. Quando você tenta me beijar, você fica encarando nos meus olhos por uns sete minutos. Quando você diz que não tá bem, não aceita questionários sobre o que aconteceu. Mas sabe qual é o problema? Isso são coisas que eu reparei em você. Que eu abri mão do mundo para reparar. Não, você nunca mais pegou na minha mão com aquela fragilidade de antes. Você nunca mais voltou a ser o mesmo de antigamente. E se eu disser que sinto falta? Eu também sinto muita falta de quem eu era antes de você. Mas de fato, foi tu a pessoa em que conseguiu segurar o meu universo pelas mãos. Me desculpa por ter sido tão covarde e nunca ter expressado isso que ainda tento expressar. Me desculpa, mas você nunca mais olhou para mim da forma em que olhava antes. Não é culpa sua, a culpa é totalmente minha por ter sido tão inocente e ter acreditado que daria certo. Ninguém nunca conseguirá substituir essa quantidade absurda de como eu sou tua. Eu só não aguento mais, entende? Eu não aguento mais continuar me sentindo tão inútil e frágil. Não aguento mais amar tanto você ao ponto de esquecer de mim pra pensar só em ti.”


sexta-feira, 5 de agosto de 2011




“Más do que querer você de volta, eu me quero de volta, quero a felicidade nos meus olhos mirados em você. Eu quero a gente, eu quero tudo de novo, eu quero as coisas antigas, as primeiras, todas! Me devolve seu sorriso? Parece que eu não te faço mais sorrir, assim eu desespero mesmo. É uma resposta simples para uma pergunta simples: Você vai voltar?”

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Basta querer?

Gostaria que meu coração fosse como uma porta giratória por onde as pessoas entrassem e saíssem sem que eu desse a mínima. Apenas passassem por mim, deixando souvenirs, mas não marcas.
Gostaria de esquecer mais facilmente e recordar com tranqüilidade.
Achar que o sexo é complicado e que o amor é simples.
Deduzir menos e respirar profundamente antes de agir.
Deixar de sentir que um ácido corrói meus ossos e sonhos sempre que alguém parte.
Fazer minha metade vítima parar de chorar por perdas passadas que, de tão dolorosamente lembradas, se repetem no presente.
Ser menos incoerente.
Parar de dar a alma pelo azul e - amedrontada com a vulnerabilidade de doar-se - trair o azul com o castanho, como diria Paulo Mendes Campos.
Gostaria que minhas neuroses - paradas, imóveis, colocadas de castigo com os rostos voltados para a parede, mas sempre à espreita - deixassem de me assustar na hora mais profunda e plácida da noite, congelando meus pensamentos e liquefazendo as sensações, fundindo-as todas em uma poça de suor e esperança.
Amar intensamente o possível e ignorar o distante, difícil, complicado.
Andar leve, abandonar o lastro.
Nunca mais dizer 'eu odeio', 'boçal', 'trepar' e 'tenho medo'.
Dizer muito mais 'sossego', 'adoro quando você fala isso', 'que gostoso', 'sim'.
Gostaria de me tornar a materialização da paz satisfeita de um gato ao sol.
Trocar a ansiedade deterioradora por uma bala de menta.
Ter a pele mais grossa.
Gostaria que alguns deixassem de existir para dar espaço para outros andarem mais livres. Sobraria mais ar. Puro. E então essas pessoas seriam mais bobas, comeriam com as mãos, teriam auto-ironia, andariam descalças com freqüência, cobrariam menos, amariam mais e não veriam a felicidade alheia como uma ameaça à sua própria.
Mas o que mais gostaria, acima de tudo, é que meu coração fosse como uma porta giratória por onde o amor entrasse facilmente.
E não saísse.

Não é afastando as pessoas que te amam - como eu, por exemplo - que você vai se sentir melhor. Entenda que eu quero estar com você, do seu lado, sabendo o que acontece . De repente me passa pela cabeça que a minha presença ou a minha insistência pode talvez irritá-lo. Então, desculpa não insistirei mais. Eu queria dizer que eu estava com você, e a menos que você não me suporte mais, continuaria te procurando e querendo saber coisas. Bobagens ? Pois é, se quiser ria como você costuma rir para se defender. Não estou me defendendo de nada. Estou perguntando a você se permite que eu tenha carinho por você, seu idiota. Mas estou aqui, continuo aqui não sei até quando, e quando e se você quiser, precisar dê um toque. Te quero imensamente bem, fico pensando se dizendo assim, quem sabe, de repente você até acredita. Acredite .